SOB O SERENO

Sob o Sereno

Do mundo que se fez amor

Da desilusão que se fez a dor

Da alma que se fez vencida

Da poesia que fluiu em minha vida

Era um peso sobre os ombros

Uma dor da flor do jardim

Deitado ali entre os escombros

Eu percebi a proximidade do fim

Fechei os olhos pra ver a escuridão

Contei as mais belas estrelas da imensidão

Senti o passo leve, era o teu caminhar

Menina pura em amor

Vem logo, vem depressa me amar

Vestida apenas de pétalas de rosas

Liberta de todos os espinhos

Teu corpo perfumava infinito

Seus desejos claridade dos caminhos

E na grama fria e verde do paraíso

Eu te venero, eu te preciso

Deitou-se ao meu lado

Acariciou minha alma

E num sorriso selado

Beijou minha calma

Chorei por diversos segundos

A emoção de ter você tão perto

Na exatidão daquele momento

Inundou de amor meu deserto

Teu corpo deixou marcas de amor

Tatuagens eternas no meu

Da presença suave do sabor

Do mais puro amor conheceu

Hoje guardo num baú de sonhos a lembrança

Desse encontro entre sol e lua

No verde imaginário a esperança

De te ter tão perto e nua

Quero adormecer em delírios

Pra poder sonhar outra vez

Entre rosas, girassóis e lírios

Afagar novamente a tua timidez

Abri meus olhos e percebi

Que um novo dia raiou

Corri pro meu quarto e escrevi

A canção que o teu coração cantou.

By Everson Russo

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Everson Russo
Enviado por Everson Russo em 04/02/2011
Código do texto: T2770881
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