Minha razão de viver
Quem dera a beleza da lua,
serenando prata sobre teu olhar,
despontando esta ternura sua,
em poesias de amor sob o luar!
Quem dera esta singela magia,
viesse assim, depois do entardecer
teria meu adeus toda a fantasia,
a tua poesia no meu adormecer!
Quem dera não te visse miragens,
quando as vezes não está a meu lado.
As vezes lua em doces passagens,
e assim, luz no meu mundo encantado!
Mesmo olhos, onde razão para os ter,
se brilha sobre mim onde for,
a ternura única que me faz viver,
o brilho eterno e enebriante do teu amor!
Malgaxe