Batendo o miolo no tijolo.

Quando minha cabeça bater o osso

Pela pele se abrirá a cinza

O derramamento de mim

Pelo deserto ponte agudo

Me deixa o pensamento no vago

De uma dor insuportável, que se começará

Onde a dor desnumbra a agonia

De errante ser me desfinha no tecido celular

Apanho das poucas centenas, das infinitas dezenas

em Suspiros em Pálidez

Nas idéias de uma vez estarem a derramar-te

O musgoso sangue cristalizado

Dos prazeres dolorosos e desmiolados

Sombra da dor que desencanta

Desmedida em pancada violenta

Que repousa fora dos sentidos

Aborrecê a matéria do meu crânio

Que adormece simples caido ao chão

Á alma é barata
Enviado por Á alma é barata em 03/02/2011
Reeditado em 03/02/2011
Código do texto: T2769996
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