Abraça-me, meu amor...

Madrugada,

na calada dor,

amante revolucionária,

emoção reacionária;

Eu tão só...

Driblo o frio da solidão,

Aqueço no Sol ainda

imperceptível;

Tua presença irresistível,

na sensação inexplicável

que ora me assola,

consola e desconsola;

Cobre-me de ti e no

arco íris dos teus sonhos,

adentro feliz quando

me abraças, me enlaças,

me deixas louca,

e, faz-me dormir...

Amanhece ! Passa a madrugada,

ameniza a dor...

O amor não passa e te espera,

diuturnamente na certeza do

amanhã... no encontro desse amor.

Marisa de Medeiros