Não há tempo
Desfio-me em esperanças,
Desvio-me sem pensar na segurança,
Conto com a sorte desejada e incerta,
Penso em tocar-te,
Despeço-me sem julgamento.
Ignoro não saber das coisas dessa vida,
Dominaria meu orgulho,
Se esse não fosse o meu mundo.
Arrebentaram meu sonho singular,
Escorreguei nas tuas pisadas,
Que deslize, meu erro não foi o único,
Erramos e basta!
Não há tempo, ele não volta
Só ficaram as lembranças do passado tão recente,
É verdadeiro o pulsar do coração, ele não para,
De alguma maneira você faz funcioná-lo,
Perto ou distante.
Estranha ausência,
Sinto o momento, a distância amarga
E o vazio.