Anjo meu.

Jamais te pedirei que corte, de tuas asas!

Quero-me a sombra desta, descansar.

E que tuas garras cresçam, e leve-me a alcançar...

Eis, que sozinho já não caminho; preciso-te, tanto.

Cego-me! Nada vejo! Sem os teus, a me guiar.

Por isso, jamais podarei, deste lume, de teu olhar,

Minha lírica riqueza.

Jamais te pedirei que fique aqui,

E nem jamais, pensarei.

Se um dia resolver voltar, voe rápido...

Pois, certamente estarei desperto, a tua espera!

A justa sombra de um jacarandá.

..........." Catarino Salvador ".

Catarino Salvador
Enviado por Catarino Salvador em 01/02/2011
Reeditado em 02/02/2011
Código do texto: T2766425
Classificação de conteúdo: seguro