Anjo meu.
Jamais te pedirei que corte, de tuas asas!
Quero-me a sombra desta, descansar.
E que tuas garras cresçam, e leve-me a alcançar...
Eis, que sozinho já não caminho; preciso-te, tanto.
Cego-me! Nada vejo! Sem os teus, a me guiar.
Por isso, jamais podarei, deste lume, de teu olhar,
Minha lírica riqueza.
Jamais te pedirei que fique aqui,
E nem jamais, pensarei.
Se um dia resolver voltar, voe rápido...
Pois, certamente estarei desperto, a tua espera!
A justa sombra de um jacarandá.
..........." Catarino Salvador ".