Solstício
Meus conflitos me perturbam
Minha tristeza gera o pranto
Meu coração amiúde e tanto
A luta da mente pelos que amam
Sentimentos perturbações que espantam
Amor, ódio, paixão, veleidade atroz
Extinção da vida, sentimento algoz
Sem remissão, com pesar de ódio matam
Cálidas flores no campo do abismo,
Só e meio vivo com o coração arrebatado
Caminhando tremulo, tempo da vida perdido
Não há luz para seguir, sendo a lua o fim
A estrela me guia pra saída do precipício
Morrer de amor, e renascer, viver um novo solstício