Solstício

Meus conflitos me perturbam

Minha tristeza gera o pranto

Meu coração amiúde e tanto

A luta da mente pelos que amam

Sentimentos perturbações que espantam

Amor, ódio, paixão, veleidade atroz

Extinção da vida, sentimento algoz

Sem remissão, com pesar de ódio matam

Cálidas flores no campo do abismo,

Só e meio vivo com o coração arrebatado

Caminhando tremulo, tempo da vida perdido

Não há luz para seguir, sendo a lua o fim

A estrela me guia pra saída do precipício

Morrer de amor, e renascer, viver um novo solstício

Gabriel Furquim
Enviado por Gabriel Furquim em 01/02/2011
Código do texto: T2764971
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