O limite
Aonde reside o limite?
No abrigo,
No casulo,
Ou na vida livre, solta?
Verdades,
Falsidades,
Felicidades,
Infelicidades,
Tempo bom
Tempo nublado
Mas ensopado de desejos ...
Desejos sem limites
Que aprisionam o peito
E, sem permissão, tiram-me o fôlego
Tropeço,
Arremeço,
Recomeço e
Não enxergo o sinal
Ele precisa estar verde
Para eu passar com tranqüilidade
Mas a realidade me barra
Me tolhe
Não me acolhe
E eu continuo na fragilidade
Na vulnerabilidade
Aonde reside o limite?
No tempo que estou vivendo sem medo
Ou no medo que este tempo se vá?
Limito-me, neste momento,
A não arrisar palpites
Porque pretendo conviver
Com todas as cores
Extirpar as dores
E viver sem deixar de fazer
O que considero prazeroso
Neste caminho tortuoso
Mas que um dia, eu sei, se dissipará
Viver, simplesmente viver sem limites!
15/01/2011