Papel.

Papel.

Foi, foi o vento não sei de que forma,

Mostraram o caminho das palavras,

Foram tocando minha face,

Mexendo em meus cabelos,

Disparando meu coração.

E ali no ímpeto espaço das flores,

Na sombra fresca da frondosa verde ébano,

Delicie-me ao som das folhas,

Murmurei desejos,

E no bubuiar das águas,

Os deuses entregaram-me.

Amassado, antigo... papiro!

Descrito com muito zelo,

Talvez por um anjo estranho,

Sem nome e auréola,

Versos de amor com dor,

Por penitencia da distancia do meu calor.

Luciene Cristina

Luciene C
Enviado por Luciene C em 31/01/2011
Código do texto: T2763871
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.