Por amor, teço sonhos,
Tenho olhos risonhos,
Perco-me, mas, me encontro,
Caio, mas, me levanto.
Por amor, sou andarilho sem norte,
Tantas vezes, dependendo da sorte,
Percorrendo caminhos errantes,
Às vezes, sonhos distantes.
Por amor, fico a contemplar,
Tua silueta ao se aproximar,
Na ânsia louca de te beijar,
Profundamente te tocar, te abraçar.
Por amor, a voz se silencia,
E o coração sucumbe a impotência.
Indolente, a alma reclama tua presença,
Clamor inaudível do desejo e carência.
Sinto teus olhos à procura dos meus,
Enquanto meus lábios te dizem adeus,
O toque de tuas mãos geladas,
Às minhas agarradas...
E mais uma vez, não dizemos nada...
Peito sufocado, pulsar em disparada,
Talvez, numa próxima parada,
A boca revele o que na pele, esta escancarada.
Tenho olhos risonhos,
Perco-me, mas, me encontro,
Caio, mas, me levanto.
Por amor, sou andarilho sem norte,
Tantas vezes, dependendo da sorte,
Percorrendo caminhos errantes,
Às vezes, sonhos distantes.
Por amor, fico a contemplar,
Tua silueta ao se aproximar,
Na ânsia louca de te beijar,
Profundamente te tocar, te abraçar.
Por amor, a voz se silencia,
E o coração sucumbe a impotência.
Indolente, a alma reclama tua presença,
Clamor inaudível do desejo e carência.
Sinto teus olhos à procura dos meus,
Enquanto meus lábios te dizem adeus,
O toque de tuas mãos geladas,
Às minhas agarradas...
E mais uma vez, não dizemos nada...
Peito sufocado, pulsar em disparada,
Talvez, numa próxima parada,
A boca revele o que na pele, esta escancarada.