Lembranças
Quando o amor perde a intensidade
Abre lacunas no coração e este se ressente
Logo, a desolação se faz presente
A ausência ocupa o lugar da afetividade
Começa o jogo do amor aparente
Se o amor alimenta-se de sublimidade
E cessa o afeto, morre a sensibilidade
E aquela atração forte como torrente
Quando se ama, a emoção é una
É indivisível, se há desvio
Fica à deriva uma alma sentida
Vagando num mar de ilusão
E então as amargas lembranças
Polvilham de queixumes o coração
Amargando a malfazeja herança
De um amor transformado em desilusão
Diná Fernandes
Quando o amor perde a intensidade
Abre lacunas no coração e este se ressente
Logo, a desolação se faz presente
A ausência ocupa o lugar da afetividade
Começa o jogo do amor aparente
Se o amor alimenta-se de sublimidade
E cessa o afeto, morre a sensibilidade
E aquela atração forte como torrente
Quando se ama, a emoção é una
É indivisível, se há desvio
Fica à deriva uma alma sentida
Vagando num mar de ilusão
E então as amargas lembranças
Polvilham de queixumes o coração
Amargando a malfazeja herança
De um amor transformado em desilusão
Diná Fernandes