A musa do poeta.
A chance da rosa
Numa alvorada faceira
Lutou para descobrir
O mapa do amor
Grafado num pergaminho secreto.
Após a ordem dos astros
Seguia em veredas, versos
Livre de concepção ilusória
Em que todo esse sentimento
Bordava em planos leais
A ascensão do passageiro cais.
A musa sublimava em órbita,
Um segredo ouvia apelos
Na divisão entre o sonho e a realidade,
Todo o corpo pulsava impulsionando
A cada milímetro conquistado
Em busca do amor eterno.
O casamento apaixonado
Tinha três dimensões
E seguiu certo
Um quarto poder.
Na era do tempo
Achado entre o perdido
Fazendo em vida própria
A estrada iluminada
De um outeiro poeta
Que sonhava com a amada
Diferente de todos os mortais
Tendo por sua poesia
A imortalidade.
Condor Azul.