DELICADA
Simplesmente bela
Mas não uma bela qualquer
Dessas tão iguais a outras
Que se perdem entre miríades
Não! Não assim
Bela, mas de tal forma graciosa
Que nem um botão de rosas
Bela, mas tão bela
Que a beleza que derrama
Só a torna maviosa
Sim, bela...
A mais bela entre tantas
De beleza tal estonteante
Que não há na terra um diamante
Dona de uma beleza impecável
Impoluta e apaziguante
Mas como pode?
A mesma beleza que perturba
Conjuntura insondável
E eu? Apenas espreito
Contemplo fascinado
Estou convencido
É bela!
E não simplesmente bela
Não, isso não
Seria demasiadamente simplório
Falo de uma beleza decerto singular
Esta que só há nela
E a faz fulgurar dentre todas
Feita com tamanho primor
Que não é apenas bela
É ternamente delicada!
Simplesmente bela
Mas não uma bela qualquer
Dessas tão iguais a outras
Que se perdem entre miríades
Não! Não assim
Bela, mas de tal forma graciosa
Que nem um botão de rosas
Bela, mas tão bela
Que a beleza que derrama
Só a torna maviosa
Sim, bela...
A mais bela entre tantas
De beleza tal estonteante
Que não há na terra um diamante
Dona de uma beleza impecável
Impoluta e apaziguante
Mas como pode?
A mesma beleza que perturba
Conjuntura insondável
E eu? Apenas espreito
Contemplo fascinado
Estou convencido
É bela!
E não simplesmente bela
Não, isso não
Seria demasiadamente simplório
Falo de uma beleza decerto singular
Esta que só há nela
E a faz fulgurar dentre todas
Feita com tamanho primor
Que não é apenas bela
É ternamente delicada!