Silêncio

Silencia e no silêncio se faz a eloquência

Da odisseia do que fora calmaria

Para que palavras de pura transparência

Para explicar o que é claro como o dia?

Obstinada, busca razões prá prosseguir

Entretanto a própria razão lhe diz um não

Arraigada no peito a vontade a pedir

Mas dura resposta nasce do coração!

Busca o que não acha e encontra o que não quis

Exora, então, que a deixe a amargura

Plangente, reconhece que ainda é aprendiz

E que a vida agora mostra a face mais escura.

Valeu... Vale... e sempre valerá

O amor não é desígnio, remédio, nem é vício

Nos caminhos e veredas sempre encontrará

Momentos mágicos que não pedem sacrifício.