Angustia

Sedento de amor, da vontade de um trovador

Eis me aqui não menos sedutor

Angustiado pela dúvida e pela dor

Por que me fizeste crer que a saudade alimentaria o amor

Por tantas vezes as nuvens encobrem a lua

Transformam a noite em breu

E eu na dor da procura anseio por um sinal

Não há respostas se não há perguntas

Por que me perguntas tão pouco

E eu sou-te questionário

Sou angustiado por este amor que da morena pele

Transformou todo meu desejo numa divina flor

Fico esperando em prantos

Apertando as mãos

Olhos fixos naquela curva

Um vulto, um aceno, um momento

Fazer-me feliz em vislumbrar o amanhecer no próprio dia

Perceba que não é fácil assim como pensas ser

A espera no meu entardecer

Emmanuel Almeida
Enviado por Emmanuel Almeida em 29/01/2011
Reeditado em 29/05/2011
Código do texto: T2759091
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