Angustia
Sedento de amor, da vontade de um trovador
Eis me aqui não menos sedutor
Angustiado pela dúvida e pela dor
Por que me fizeste crer que a saudade alimentaria o amor
Por tantas vezes as nuvens encobrem a lua
Transformam a noite em breu
E eu na dor da procura anseio por um sinal
Não há respostas se não há perguntas
Por que me perguntas tão pouco
E eu sou-te questionário
Sou angustiado por este amor que da morena pele
Transformou todo meu desejo numa divina flor
Fico esperando em prantos
Apertando as mãos
Olhos fixos naquela curva
Um vulto, um aceno, um momento
Fazer-me feliz em vislumbrar o amanhecer no próprio dia
Perceba que não é fácil assim como pensas ser
A espera no meu entardecer