Transparência sensual

 

Simplesmente,

O teu corpo me fascina:

Não há outra verdade

Que possa ser, Cravina.

 

Não há dizer que te ama

Se que de amor não vive,

Pois o que se reclama

É apenas paixão que tive.

 

Tuas insanas vontades

Que ao ar livre murmura

São de mim saudades,

À tua boca doce e pura.

 

Unicamente complexo:

Sou um sentir subumano;

De orgias sou teu nexo,

E de amor nada reclamo.

 

Cobiço-te o mel dourado,

Que aos lábios me encerra

Ao êxtase definhado

De desejos que pudera.

 

Tão frágil e delicada

É de beleza que te chamo,

Pois que é minha amada,

À pele rubra que eu amo!

 

(Poeta Dolandmay)

Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 28/01/2011
Reeditado em 28/01/2011
Código do texto: T2758234
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