Quis
Águida Hettwer
Nos cenários da alma, quis falar de amor, sem disfarces.
Na composição de próprio personagem, com risos e lágrimas.
Com ousadia, apostei todas as fichas, sem reservas e cartas na manga,
Talvez, não me desperte interesse por surpresas, e longos discursos.
Adormeci sobre os escritos, há fantasia na letra do poema,
Carências nas pontas dos dedos, saudades, no beijo molhado.
Quis falar de flores, de raro perfume, extraindo os espinhos,
Que ferem e faz sangrar. Quisera apenas a magia de saber amar.
Quis viver o presente, o momento, a fagulha de felicidade,
Sem me esquecer que existe um passado, um vínculo e um elo.
Almejei desvendar novos horizontes, reconstruir dos escombros,
Não há como juntar os cacos, sem se ferir. O amor deixa cicatriz.
28.01.2011
Águida Hettwer
Nos cenários da alma, quis falar de amor, sem disfarces.
Na composição de próprio personagem, com risos e lágrimas.
Com ousadia, apostei todas as fichas, sem reservas e cartas na manga,
Talvez, não me desperte interesse por surpresas, e longos discursos.
Adormeci sobre os escritos, há fantasia na letra do poema,
Carências nas pontas dos dedos, saudades, no beijo molhado.
Quis falar de flores, de raro perfume, extraindo os espinhos,
Que ferem e faz sangrar. Quisera apenas a magia de saber amar.
Quis viver o presente, o momento, a fagulha de felicidade,
Sem me esquecer que existe um passado, um vínculo e um elo.
Almejei desvendar novos horizontes, reconstruir dos escombros,
Não há como juntar os cacos, sem se ferir. O amor deixa cicatriz.
28.01.2011