Um átimo de súbito...

Guardo em cinzas

ressurge em versos

amor perverso de alma perdida

sensações apreendidas

solidão confidente

e desejos latentes em mim sobrevivem

no descompasso

a música simples

melodia fada madrinha

versos da tarde

amor de todo dia

Olhos procuram no horizonte

sinal do distante e perdido

Sim. Mas cá dentro o encontrado

aconchegado sob a pressa do consolo

Calma e pranto

uma amizade infinita. Eu vou ou fico? Eu já fui e também já voltei.

Voltei e canto

estanco o pranto

tudo é tão simples numa só razão

É que eu ainda te AMO.

Óh pobre coração!

Rônet Alves

Fortaleza-CE, fim da tarde de 26 de janeiro de 2011.