Uma palavra solta

Uma palavra solta brinca,

travessa, no céu da boca.

Verso e silêncio.

Poema e som.

Construo na linha finita do

papel – antes imaculado –

a estrutura e forma de uma estrofe.

Verso cá.

Poema lá.

Ciranda de palavras que de

mãos dadas repetem

um sentimento.

Será amor?

Será paixão?

Não sei.

Apenas os versos aqui saberão.

Talvez seja tão somente

a tentativa de traduzir o

que o peito chora,

vertendo em lágrimas a

dor que sente e,

novamente, perguntando:

Será amor?

Será paixão?

Rita Venâncio
Enviado por Rita Venâncio em 26/01/2011
Código do texto: T2753711
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