Ciúmes Amarelado

Enraivece meu ser ao vê-la oferecer risadas,

Que não sejam direcionadas ao que sai de mim,

Sinto-me apedrejado no coração com a expressão alegre dela.

Que mexe com as mãos,

De acordo com a desafinação,

Do alastro de sua alegria.

Que é inversamente proporcional a minha.

Minhas entranhas arrotam palavras de baixo calão.

E expoe com exagero,

A minha vontade de sua risada ao outro a destruição.

A minha antiga vida toda antes do acontecimento,

Oferecia-a ara ver se tu abraçava,

Abraçou e queria que bejasse mas não deu.

Amarelo ja não vejo mais nada na época do nosso.

Queria conseguir não beija-la e enciuma-la,

Mas não posso!

Joga seu corpo para tras,

E braços a altura do meio de suas costas,

Bate no rosto de de tras,

Que me deixa louco.

COm vontade de gritar e faze-lo sofrer pouco a pouco.

Sendo que é meu irmão o que sofre,

Corroe como sal no metal,

A espressão dele ao ser tocado por ea,

Que se afasta,

Com medo de minha corroção sentimental ciumenta.

Amarelo era nossa época forte,

QUe era lindo de se ver,

E doia de fora pra quem via,

Pela força acumulada,

No amarelo hoje é de ciumes,

De um que fala e outro que não exala.

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Caetaninho Abe
Enviado por Caetaninho Abe em 26/01/2011
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