A POESIA
Não cabem nestes versos ternos,
áridas palavras
Fica o abismo de palavras ásperas
no uso destes registros sonhados,
trespassadas de não.
No fundo,
o poema escuta silente tristeza
oculta na mordaça da mudez sufocante
nas manhãs de navegar nos mares azuis.
Do poema emana a brisa
que sente o som da tarde e ouve
o que cantamos.
Um verso que não se escreva,
nem se sinta, mergulha no limbo do fim
e na máscara do nada.
O poeta lapida a palavra no granito
e entrega à sina impregnada de delírios
e metáforas que se fundem
carregadas de amor.
O poeta não termina seu poema,
simplesmente interrompe,
porque outros poemas nascerão,
já que o amor se desnuda nos seus dedos
e o amor não tem definição,
é cravo, rosas, espinhos, espelho de vidas,
invólucro de sentimentos.
Não cabem nestes versos ternos,
áridas palavras
Fica o abismo de palavras ásperas
no uso destes registros sonhados,
trespassadas de não.
No fundo,
o poema escuta silente tristeza
oculta na mordaça da mudez sufocante
nas manhãs de navegar nos mares azuis.
Do poema emana a brisa
que sente o som da tarde e ouve
o que cantamos.
Um verso que não se escreva,
nem se sinta, mergulha no limbo do fim
e na máscara do nada.
O poeta lapida a palavra no granito
e entrega à sina impregnada de delírios
e metáforas que se fundem
carregadas de amor.
O poeta não termina seu poema,
simplesmente interrompe,
porque outros poemas nascerão,
já que o amor se desnuda nos seus dedos
e o amor não tem definição,
é cravo, rosas, espinhos, espelho de vidas,
invólucro de sentimentos.