As cores do meu ser

Onde o azul funde-se ao branco,

como em um buraco negro a ser engolido

ou o branco ausência de todas as cores criadas.

Como traduzir a cor em sentimentos,

por serem a serenidade

ou o caos de nossos corações.

Todas cores transmutadas

aos véus a encobrirem nossas faces.

Quando escondemos nossas faces em véus,

não deixando o sol brilhar nas mesmas,

é por que transformamos em cores nossos sentidos.

Ao sentirmo-nos cinzas,

deixamos de lado o argumento do azul,

pois ao contrario do vermelho,

onde nossa ira travesti-se de rubro

transformamos harmonia em barulho.

Preto luto, amarga cor

trás consigo a fúria da tempestade,

ou em versos de Thánatos

o desencarne da amada.

Luz...

...Que chega ao cristalino

transforma-se no prisma

que traduz o sentimento no cérebro

filtrado por nossa alma

o “estar em luz”.

JorgeBraga
Enviado por JorgeBraga em 24/01/2011
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