MEU SILÊNCIO

NÃO QUERO FALAR

DENTRO DAQUELE LUAR

QUE DESENHAVA MINHA DOR

DEITADA NO CHÃO

UMA IMAGEM NO CLARÃO

DO MEU DESAMOR.

VEJO ALÍ CALADO

MEU RETRATO IGNORADO

JOGADO NO CHÃO VAZIO

UMA TERRA INFÉRTIL

ONDE O AMOR FÉRTIL

DESABROCHAVA O LUAR FRIO.

FALAR NÃO QUERO

DAQUI DO LUAR ESPERO

NO SILÊNCIO IMPORTUNO

DENTRO DO OLHAR SOFRIDO

QUE NÃO É ATREVIDO

NO LINDO NOTURNO.

O LUAR ME CALOU

NESTE CAMINHO QUE MOSTROU

MEU DESENHO DESGOSTOSO

QUE MORRIA LENTO

SEM UM PINGO DE ACALENTO

NO NOTURNO SILENCIOSO.

ASSIM FIQUEI MUDO

ASSISTINDO ALÍ TUDO

NAQUELA LINDA BRANCURA

QUE EXIBIA SEM LINGUAGEM

A ENCANTADORA IMAGEM

DA MINHA VENTURA.

PAULOONZECHAVES
Enviado por PAULOONZECHAVES em 24/01/2011
Código do texto: T2748793
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