GIRASSOL
De vez em quando eu me volto, quando passa o Sol!
De vez em quando ele aparece, e aquece a minha vida!
De vez em quando eu o avisto, embora escondida;
e mesmo em noites - eu e a chuva! - o seu lindo arrebol!...
De vez em quando tu me surges sem mandar aviso...
De vez em quando te acompanho qual sombra invisível...
De vez em quando a tua luz me faz queimar, sensível,
e desejar que tu me queiras, sim - de improviso!...
De vez em quando a tua visão me faz chorar de amor...
De vez em quando o coração pulsa com o teu, soldado!
De vez em quando me arrebatas num sonho alado...
De vez em quando a ilusão de que é um amor sem dor!
De vez em quando temo a morte e a separação.
De vez em quando penso: então, qual será o meu destino?
De vez em quando o medo de que assim, de inopino,
o Sol inteiramente suma da minha visão.
De vez em quando eu me extasio quando surge o Sol!
De vez em quando me deslumbra o teu bronze dourado!
De vez em quando o Sol me olha, de um jeito calado:
e sem me ver - me hipnotiza! - qual frio farol...
Com amor,
(em intenção de São Judas Tadeu)
DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS. PROIBIDA A REPRODUÇÃO, CÓPIA OU PUBLICAÇÃO SEM A AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DA AUTORA.
De vez em quando eu me volto, quando passa o Sol!
De vez em quando ele aparece, e aquece a minha vida!
De vez em quando eu o avisto, embora escondida;
e mesmo em noites - eu e a chuva! - o seu lindo arrebol!...
De vez em quando tu me surges sem mandar aviso...
De vez em quando te acompanho qual sombra invisível...
De vez em quando a tua luz me faz queimar, sensível,
e desejar que tu me queiras, sim - de improviso!...
De vez em quando a tua visão me faz chorar de amor...
De vez em quando o coração pulsa com o teu, soldado!
De vez em quando me arrebatas num sonho alado...
De vez em quando a ilusão de que é um amor sem dor!
De vez em quando temo a morte e a separação.
De vez em quando penso: então, qual será o meu destino?
De vez em quando o medo de que assim, de inopino,
o Sol inteiramente suma da minha visão.
De vez em quando eu me extasio quando surge o Sol!
De vez em quando me deslumbra o teu bronze dourado!
De vez em quando o Sol me olha, de um jeito calado:
e sem me ver - me hipnotiza! - qual frio farol...
Com amor,
(em intenção de São Judas Tadeu)
DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS. PROIBIDA A REPRODUÇÃO, CÓPIA OU PUBLICAÇÃO SEM A AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DA AUTORA.