Loucura de amor

Caminhei por vales e montanhas

Viajei através dos mares e rios

Nas nuvens me deixei levar

Para no vento eu repousar...

A chuva cai fortemente na minha mente

Rasgando a minha sanidade em pedaços

As pedras frias de granito dilaceram o coração

Os meus olhos cegam ao te ver e não te tocar...

Minha alma esta presa no umbral da ignorância

Entre raios de luz e a eterna escuridão do não saber

Eu nada sei nada posso escrever aqui a não ser

Que sou escrava da minha poesia e do meu amor...

Na loucura de te amar, sem medo e sem luxuria

Eu só penso em ti, penso sem saber se isto é real

Este amor que roubou a minha alma e a minha luz

Se fazendo brilhar a volta do teu Ser e somente a ti...

Uns dizem que é loucura, insanidade da vida, amarras

Eu quero ser louca, a eterna louca que vive um amor

Que roubou a liberdade e os meus pensamentos

Hoje eu sou escrava, que docemente aprende o amor...

E na loucura do meu Ser, eu vou te amar até ao final

Dos meus dias na terra, seja na vontade de Deus

Entregar-me a ti, sem de gnomas, vaidades e pura

A tua voz que embarga a alma de sentimentos, despertando...

Leves sentimentos que renovam ferozmente o movimento da terra

Em breves serenatas, à lua e nas estrelas eu dançar

A dança que fecunda o ventre materno, belas ondas de amor

Entre as nossas metades, como se fossemos os dois um poema...

O poema da loucura, nua e crua e tendo como luz o farol

Que ilumina as nossas vidas unidas pelo destino, destemido

Unidas na loucura do amor desmedido, louco, insano e temido

Temido por muitos aqui na terra e que nunca foi compreendido...

Betimartins

Betimartins
Enviado por Betimartins em 23/01/2011
Código do texto: T2747168
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