Posíodon
Lamente,
quando atravesso essa porta,
deixando a esperança dependurada,
num cabide e o coração
tão frio e duro quanto sua felicidade.
As brumas me seguem,
são correntes e ganchos,
sussurros e socos nos estômago.
Flácidas como as estrelas gastas,
suas mãos são o produto dos anos.
E são centenas deles,
nos separando no espaço dessa casa.
Sua foto sobre a mesa,
e meu sentimento condenado para sempre.