Livre arbítrio
Pense bem o que quer
Prender nas garras da moral
Nessa idéia que oprime por nada
Seu corpo uma propriedade privada
Dizendo ser uma vontade racional
O que você diz por racionalidade
Para mim pura vaidade
Que criaste a te justificar.
Amor, corpo não é fruto da razão
Nem ele, menos ainda a alma
Tanto quanto diríamos o prazer.
Estes todos vêm da emoção
Que apenas a liberdade os acalma
E presos estão prestes a adoecer.
Me ganhe, para ao paraíso padecer
Mas ao me prender, tentarei te esquecer.