Sensibilidade Adormecida
Uma tormenta congelou meus devaneios,
Pântano movediço que inoculou minha saudade,
A solidão calou fundo tímida sensualidade
Que brotava apática numa esperança que não veio.
Pranto reduzido a cinzas da escuridão
Que cobriu meu imberbe sono sem retrato...
Uma sombria tempestade consumou de fato
O pálido adormecer do meu solitário coração.
O vendaval trouxe uma estrela cadente
Que mesmo sem brilho me salvou de repente
Do infortúnio insensível de irreversível depressão...
Na atmosfera viu-se uma chuva fina incolor
Que rastreou no deserto o que havia de amor
E um mar de sensibilidade surgiu despertando minha emoção!
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