AMOR EM DELÍRIO

Eu te defino com constatações que a semântica ignora

O que te aflora, segundo noto, é algo que mergulha em teu interior

O teu fervor é um gélido favor que ampara tudo quanto explora

A tua história é um compêndio que nenhuma trajetória registrou!

Eu te avisto na cena bela que olho nu nenhum contempla

O pão que te alimenta decerto é um maná envolto por mistérios

Sob a noite de teus cabelos belos há versos que nem a poesia inventa

O teu inverno me esquenta e o teu verão afugenta meus frios internos!

A tua voz flutua como pluma sob a nota de uma música abstrata

Na tua face vejo intacta a pena magna que desenhou os universos

Eu testemunho no teu corpo dispersos sinais de arte fina e farta

Pra mim és diva nata, o mar da sedução em céu de sonhos imersos!

Tu não existes e por isso justamente és real

Porquanto me faz mal, o teu veneno é a solução para o meu bem

Me admito teu refém, me submeto a essa derrocada triunfal

Porque o meu amor não tem final, tal qual esse poder fatal que ti contém!

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Reinaldo Ribeiro - O Poeta do Amor

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Reinaldo Ribeiro
Enviado por Reinaldo Ribeiro em 21/01/2011
Reeditado em 24/01/2011
Código do texto: T2742932
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