Quem inventou o amor...

Coisa de delicadeza

Que só rima com leveza

Com franqueza e o que é puro

Nunca rima com um muro

Linha qualquer divisória

Se houver, ´té muda a história

Mas não se pode explicar...

Eu procuro o genitor

Desse sentimento alado

Que tão desacreditado

Na rudeza se perdeu...

Quero em bis, produto raro

A semente pra aumentar

Sua ação nesse descaro

A soberba a adular

Ao mais pobre nesta terra

Na total depravação

Hedonismo que hoje reza

Até o cego, o ermitão...

Quem inventou o amor

Quero depressa encontrar

Conseguir de novo o dom

Que tais males vem sanar...

Gosto de satisfação

Compreensão e humildade

Nos conserve na bondade

Faça de nós, oblação.

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 21/01/2011
Reeditado em 21/01/2011
Código do texto: T2742430