Quem inventou o amor...
Coisa de delicadeza
Que só rima com leveza
Com franqueza e o que é puro
Nunca rima com um muro
Linha qualquer divisória
Se houver, ´té muda a história
Mas não se pode explicar...
Eu procuro o genitor
Desse sentimento alado
Que tão desacreditado
Na rudeza se perdeu...
Quero em bis, produto raro
A semente pra aumentar
Sua ação nesse descaro
A soberba a adular
Ao mais pobre nesta terra
Na total depravação
Hedonismo que hoje reza
Até o cego, o ermitão...
Quem inventou o amor
Quero depressa encontrar
Conseguir de novo o dom
Que tais males vem sanar...
Gosto de satisfação
Compreensão e humildade
Nos conserve na bondade
Faça de nós, oblação.