AS ROSAS

Como podem trazer fascínios, sorrisos, encantos?

Seu caule disforme, cheio de espinhos, podem ferir,

E de tão frágeis, quebram-se em extertores, morrendo,

E as rosas que despontam em formas de botões,

Definham, perdem seus viços e sucumbem feridas.

No entanto, por magias que não entendemos,

Os botões numa letargia sonolenta vão se abrindo,

E as pétalas aveludadas adquirem formas e até cores,

Extasiantes no vermelho rubro e belo, no branco suave,

No amarelo que fascina e o azul mesclado da côr do céu.

Após as mutações que sofrem como se fossem crianças,

Despertando para a vida como se estivessem hibernando,

Vão mostrando seus esplendores e derramando perfumes,

Tão inebriantes que atraem admiradores que querem amar,

E então a brisa vem suave para entregar-lhes com mimos.

Das crianças torna-se símbolo pois existem afinidades,

Pois se uma sorri as pétalas abrem-se mais perfumadas,

E se oferece em sacríficio para que ela possa colher,

Uma rosa vermelha de tantas magias e envolvimentos,

Para a mamãe que recebe e depois retribui com carinhos.

Dos que amam representa o símbolo do amor bonito,

Sem ranhuras, só ternuras, envolvimentos, desejos,

E quem recebe o mimo abre sorrisos de agradecimentos,

Pois a mulher tem afinidades que as razões desconhecem,

E uma rosa conquista seu coração tão sensível e belo.

20-01-2011