Antipatia

Eu sou aquela que tem sede de vida,

Mas de uma vida inventada.

Eu tenho sonhos, talvez inalcansaveis,

Que me prendem de uma vida monotona.

Porque eu nao quero uma rotina como a sua,

Eu quero algo que me fascine e me faca sempre esperar por algo novo.

Sua falta de expectativa e seus sonhos vazios e inexistentes me sufocam.

Eu sou a contradicao das suas idéias, e meus ideais estam longe da sua mera compreencao.

Eu tenho sede de vida, de uma vida vivida.

Eu escrevo palavras que voce nunca compreederia, ah mas como eu queria que voce as lesse com outros olhos, mesmo nunca tendo lido com olhos nenhum.

Eu sou a fusao da emoção e da explosão.

Nao consigo conter o que sinto e o que sou apenas por convencionalismo,

O convencional me afasta de qualquer possibilidades.

Eu quero ter escolhas, vontades e prazeres.

Nao aceito uma prisão de sentimentos.

Nao me julgue. Eu apenas sou assim, e quando o amanha chegar eu quero um beijo e um bom dia acompanhado de um eu te amo.

Posso estar longe de qualquer entendimento pra voce.

Mas o seu vazio nao me completa.

E amanha e um novo dia... e voce nao fara parte dele, denovo.

Vanessa Araújo
Enviado por Vanessa Araújo em 20/01/2011
Reeditado em 20/01/2011
Código do texto: T2740135
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