Preciso me encontrar...
Não me venhas com frangalhos,
estou quase nu, mais é de carinho...
Não venha-me lavar, com as suas lágrimas,
estou precisando é de chuvas de alegrias...
Não me olhe com desdém,
o mal tempo me deixou em desalinho...
O vento norte tirou o meu humor,
e desarrumou o meu cabelo...
Não se surpreenda, se o sol nascer no leste...
Fizemos um pacto, ele vai para um lado,
eu vou para o outro...
Vou atrás do ocaso no oeste,
ver o meu poente...
Ultimamente ando assim,
meio opaco um tanto obscuro...
Quem sabe amanhã mude tudo,
Quando o anjo tecer um novo alvorecer,
talvez a estrela Dalva volte,
a brilhar dentro de mim...