Quando amamos

Dois olhos puros

Dois olhos puros inconstantes

A suave beleza da verdade

Quando amamos, quando amamos

E falamos a verdade

Meus traços no caderno de filosofia

Saturam minha existência vazia

Eu sou um poeta livre

De coração quente e mãos vazias

Quem vai curar essa dor?

Dor constante

Esse vazio estomacal

Parece-me como um aneurisma cerebral

A mesa está vazia. Outra vez.

David dos Santos
Enviado por David dos Santos em 19/01/2011
Código do texto: T2739548
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