Quando amamos
Dois olhos puros
Dois olhos puros inconstantes
A suave beleza da verdade
Quando amamos, quando amamos
E falamos a verdade
Meus traços no caderno de filosofia
Saturam minha existência vazia
Eu sou um poeta livre
De coração quente e mãos vazias
Quem vai curar essa dor?
Dor constante
Esse vazio estomacal
Parece-me como um aneurisma cerebral
A mesa está vazia. Outra vez.