Perfeito, Platônico, Inesquecivel.
Esguia como a ilusão de ótica da perfeição,
que ao passo em que se firmam as vistas saltam os detalhes.
Tão perto dos olhos, mas das mãos ainda um enorme vão.
Não mais concreto que o desejo de conhecê-la,
menos ainda do que os platonianos olhares,
mas tão forte quanto a ilusão de retê-la ou pretensão de dominá-la,
surge sorrateira a compulsão de não mais esquecê-la.