AR-MOR
O teu hálito, traz a brisa fresca da noite
teu olhar...é aquele em que adentro, cavernosos poros
Dentro de voce, viajo na luz!
eriçado, de velozes camadas, advindas de teu amor que me percorre as espinhas medulares...de tua louca e sôfrega paixão!
Vibro nelas, a canção única em que bate o meu coração...
Tantos amores hoje também já vibraram nesta mesma poética canção.
Só que todos, temos um só ar pra respirar, como o adubo está para a planta germinar, mas, ninguém respira por nós, antes de sermos ex-placentários...logo, embora o ar seja o mesmo pra todos, o AR do meu amor é o que eu consigo respirar de verdade...!
É o meu oxigenio, é o meu gênio pulmonar....nele sussurro, nele vivo e é nele que eu consigo viver sem mentiras....
Não sei mais o que possa conter, se nele o conteúdo não está!
Um conteúdo feito de nada...como fadas sem condão
como sangue sem coração
como cimento sem construção...
porque nele, neste ar.....de meu amor....como vento me faz levitar, me faz flutuar.... sair do chão....bailar no vácuo.... me faz virar um saco que mesmo vazio, baila contido de ar....na canção mais bela que há!... ah!....o AR...!!! Voce é o meu balão de oxigenio.....e eu não vivo sem a sua boca.