Cores do amor
Rio de Janeiro, 15 de janeiro de 2011
Das mãos que percorrem o teclado
Surge voz e melodia ao violão
Frieza inexistente disfarçada
Revelada destreza em solidão
Calipso não quer aprisionar Ulisses
Nem ela deusa
Nem ele herói
Apenas observa
Coração em descompasso pela espera
A vida bela
Felicidade transborda do copo
Do corpo, da sintonia
A menina que espiava atrás da porta
Acorda tarde e anuncia a entrega
Entende mas não sente finito o trepidar
Escuta flautas e sinos
O universo a dançar
Quer o menino a desejar
Todo destino a amar
Hermes a percorrer
Distâncias maiores
Reescrever dogmas
Magma a derreter
Mentes menores
Odores e sabores a percorrer
Na busca à arca do tesouro
Perdida no ancoradouro do mundo real
Encontrá-la será fatal
A vida repleta de cores
Do amor
Afinal