O Cigano Meu Amor
Maria Tomasia
No Natal, os ciganos chegaram...
Nos arredores, as tendas montaram:
seus coloridos indicavam alegria,
mostravam uma vida nada vazia.
Os ciganos eram um povo bonito.
Diziam, todos, que praticavam delito.
Um, jovem e belo, logo me fitou.
Meu olhar ao dele não desviou.
Ele era chamado de cigano Igor.
Seu corpo esbelto convidava ao amor.
As moças assanhavam quando ele dançava;
a camisa de seda seu peito mostrava.
Depois daquele dia, surgiu o amor.
Hoje, resta a recordação do seu vigor,
da discriminação que nos separou
e da maneira de amar que me ensinou.
Maria Tomasia
No Natal, os ciganos chegaram...
Nos arredores, as tendas montaram:
seus coloridos indicavam alegria,
mostravam uma vida nada vazia.
Os ciganos eram um povo bonito.
Diziam, todos, que praticavam delito.
Um, jovem e belo, logo me fitou.
Meu olhar ao dele não desviou.
Ele era chamado de cigano Igor.
Seu corpo esbelto convidava ao amor.
As moças assanhavam quando ele dançava;
a camisa de seda seu peito mostrava.
Depois daquele dia, surgiu o amor.
Hoje, resta a recordação do seu vigor,
da discriminação que nos separou
e da maneira de amar que me ensinou.