Uma dor...

A dor de dizer... que pares de assim fazer...

tristeza sorrindo ainda, com lágrimas a rolar...

e cachoeiras que dizem mesmo para mim...

onde está tua querida? Que vida leva a mulher dos teus devaneios,

os mais intensos, se eu olho a ela, nada dizendo,

e somente com minha dor, em risos, ela enxerga talvez

um menino peralta, que sabe o que se sente,

vinho que o suave e o doce aumenta,

a cada dia que passa, a bebida inebriante fica melhor...

não piora, mas muda, só nunca vai se tornar vinagre,

e o álcool dela, que me desfalece pelos delírios noturnos,

então, na imaginação, sim, em sonhos apenas, sinto,

pinto, faço um quadro de tim sem saber direito tuas formas...

tuas silhuetas... e todo o vislumbre,

cumpre-me a dor até a novalgina fazer o efeito de tempo...

ela tira a dor da hora, e depois?

Voltará outro dia a latejar minha alma...

faria excruciante meu desejo de sentir mais,

estou carente ao excesso, sendo as opções latentes,

e eu, eu quero só ela, por isso, a dor me mata toda hora...

e ela me ressuscita da minha aflição!!!!

Wanderson Benedito Ribeiro
Enviado por Wanderson Benedito Ribeiro em 16/01/2011
Código do texto: T2732089
Classificação de conteúdo: seguro