Uma dor...
A dor de dizer... que pares de assim fazer...
tristeza sorrindo ainda, com lágrimas a rolar...
e cachoeiras que dizem mesmo para mim...
onde está tua querida? Que vida leva a mulher dos teus devaneios,
os mais intensos, se eu olho a ela, nada dizendo,
e somente com minha dor, em risos, ela enxerga talvez
um menino peralta, que sabe o que se sente,
vinho que o suave e o doce aumenta,
a cada dia que passa, a bebida inebriante fica melhor...
não piora, mas muda, só nunca vai se tornar vinagre,
e o álcool dela, que me desfalece pelos delírios noturnos,
então, na imaginação, sim, em sonhos apenas, sinto,
pinto, faço um quadro de tim sem saber direito tuas formas...
tuas silhuetas... e todo o vislumbre,
cumpre-me a dor até a novalgina fazer o efeito de tempo...
ela tira a dor da hora, e depois?
Voltará outro dia a latejar minha alma...
faria excruciante meu desejo de sentir mais,
estou carente ao excesso, sendo as opções latentes,
e eu, eu quero só ela, por isso, a dor me mata toda hora...
e ela me ressuscita da minha aflição!!!!