Fora da razão
Hoje despertei com a aurora,
Chegava mansa a luz solar,
Ouvia-se o trilar dos passarinhos
Despertou em mim o desejo de amar.
Queria receber do meu amor,
Seus carinhos.
Ela, com o rosto rosado, dormia...
Suas coxas desnudas, incitavam meus desejos,
Beijei carinhosamente os seus lábios de carmim,
Ela, sensual, acordou e, graciosa, sorriu para mim.
Tomei-a nos meus braços e recebi dela um beijo.
Ela me abraçou ofegante,
Senti sumir da minha alma a razão...
Sua ansiedade me deixava enlouquecido, exitado,
Seu corpo estava quente, tinha cheiro de pecado,
Nesse momento explodiu em mim e nela a paixão.
Nossos corpos se entrelaçaram
Em impacientes, mas gostosos remexidos.
Vivemos momentos de descontrole e alucinação.
Esquecemos de tudo, perdemos o sentido da razão.
Foram momentos por nós jamais vividos.
Sentia do seu corpo a maciez e o calor,
Sentia cada vez mais se acelerar o seu coração,
Senti nos seus seios a saliência da tentação,
Nesse ambiente de descontrole e paixão
perdemos-nos na loucura da paixão
até atingirmos o vértice do amor.
Tarcísio Ribeiro Costa