RETORNO
RETORNO
Vaguei ao íntimo do passado,
Pântano de reminiscências,
Algumas perdidas
Ou mortas...
Cheias de mil vidas,
De outras existências,
Todas ao meu lado...
Ao voltar tantas portas,
Quanto mais se abria
Exalava tantas essências,
Festival pura alegria,
Sangue serpenteando
Nas aortas...
Néctar impossível de se ver,
Mas se via...
Visão das pessoas mortas,
Cheiro bom,
Cheira bem,
Do passado vem,
O único cheiro bom
Também...
Sem dor,
Sem ferida,
É o sopro que nos retorna à vida...
Goiânia, 13 de JANEIRO de 2011.