OH! DÓ!

OH! DÓ!

Eu vi naquele rosto, o sorriso,

Se infiltrar por goela abaixo.

Vi aqueles olhos se encharcarem

De gotas como se fosse um riacho.

Aquela despedida seca, sem volta,

Foi como uma noite escura de trovão;

Como casa castigada pela enchente e,

Matas, chorando pela a invasão.

Tudo se arrebentou naquele corpo.

O estrago feito não tinha dimensão.

Na limpidez da dor daquele olhar,

Vi uma alma perdida na escuridão.

Oh! Dó! Chorei muito naquele adeus.

Vi um coração desfalecido! Que pena!

Cada um se deu as costas:

Em passos tristes, sai de cena...

Benjamines

Benjamines
Enviado por Benjamines em 12/01/2011
Código do texto: T2724874