Maria!

Mar, maré, marola, amor

Maria! Divina mulher, inefável encanto!

Diva eterna a quem entôo meu canto,

Mesmo sendo este canto torto...

Mesmo sendo este canto morto,

Posto que sequer viveu o primeiro sonho.

Maria! Mãe, amiga, amada, adoramada mulher

Exultada diva de tantos anseios

De tantas palavras, de tantos enlevos.

Dá-me teu braço amigo!

Dá-me teu querer ambíguo

Pois que, estando comigo,

Estarei eu transcendendo a minha própria existência.

Paulo Pazz
Enviado por Paulo Pazz em 11/01/2011
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