Maria!
Mar, maré, marola, amor
Maria! Divina mulher, inefável encanto!
Diva eterna a quem entôo meu canto,
Mesmo sendo este canto torto...
Mesmo sendo este canto morto,
Posto que sequer viveu o primeiro sonho.
Maria! Mãe, amiga, amada, adoramada mulher
Exultada diva de tantos anseios
De tantas palavras, de tantos enlevos.
Dá-me teu braço amigo!
Dá-me teu querer ambíguo
Pois que, estando comigo,
Estarei eu transcendendo a minha própria existência.