SOCORRO

SOCORRO

Venha amor cuidar de mim.

Venha no amor, ser a minha enfermeira.

Traga as injeções de carinhos,

Medidor de pressão e sua braçadeira.

Eu preciso dos seus cuidados e remédios,

De suas mãos suavizando-me em massagem;

Que arranque desse corpo a dor da saudade e,

Leve-me numa maca para uma grande viagem.

O meu estado é deprimente! Dor da solidão:

Tenho dor nos olhos por não te ver;

Tenho os ouvidos surdos por não te ouvir;

A alma sangrando por tanto te querer.

No hospital do seu corpo, sei que vou sarar.

Na enfermaria de seus lábios tem a minha pomada.

No aperto de seus braços está o meu repouso.

E na coberta de seus cabelos a minha pele fica suada.

Socorra-me amor! Vista o seu coração de branco.

Não coloque suas luvas, quero a sua infecção.

Você é o preparado, a dosagem certa do coração.

É a estufa completa para secar o meu pranto.

Benjamines

Benjamines
Enviado por Benjamines em 11/01/2011
Código do texto: T2722556