QUANDO NÃO SE RESPEITA AS DIFERENÇAS***
Eu procuro os teus olhos esquecidos
Em meio ao desaperceber dos dias.
Tu em teus sentidos longínquos, em perdidas paragens,
Estás distante de minha visão.
Eu procuro aqueles brilhos esmaecidos
Em meio ao florescer de nossas rebeldias.
Tu que dantes foste célula viva, hoje só imagens,
Estás daqui. És apenas imprecisão.
Olho pelo passado a buscar vestígios,
A buscar a razão da distância
E descubro que foi tudo um grande sonho.
Acreditar em teorias! Ideologias! Fim bisonho.
Foi válido naquele tempo, naquela circunstância.
Hoje planto aquela solidão. Ah! Aqueles pobres litígios.
(Alexandre Tambelli ® - 1996 - Poema da 1ª fase de meus escritos ainda realizados nas folhas do meu caderno universitário).