Prefiro o amor à fama de qualquer glória
Perdão a sua memória
Se for batizada por: Glória.
Não desejo nenhuma vanglória
Que inflame a qualquer infame fama.
Quero sim, que você leia as minhas histórias.
De uma missão à tição qual abrasa o meu coração.
Às vezes estórias de velhas memórias de meus irmãos.
E elas começaram lá com Adão e Eva no mais puro clarão
Da treva qual trava o humano coração. Cuja escuridão
É confundida com a mais bela e nobre iluminação.
É o pseudoamor de palor de quem não ama.
A esta altura de um campeonato de alva
Estrutura em velhaca cabeça dura
Qual formosura já foi escura.
Desta vida e sua trama.
Muito já vivi por este mundo quase todo enxovalhado.
Olho ao meu lado e vejo o meu irmão acabrunhado.
Verdades tortas e mentirosas, ideias malvadas
Pronunciadas e advindas de bocas porcas
Seres torpes e enterrados nos lamaçais.
São piores do que animais irracionais.
Emporcalhados de mentes dementes
Sorridentes com dentes cauterizados.
Que dó desses ignóbeis mordentes
De velhas e enferrujadas correntes.
Sem ser aquele mau juiz desajuizado;
Confesso: também possuo o pecado,
Ou melhor, por ele sou transladado
Ao estado indecente e deprimente.
Mas tenho muito me esforçado
A deixar de lado o lado errado.
Porém, ainda sou gente!
Errar e acertar são humanos, e o autoperdão também!
A taramela
http://taramela.blogspot.com