Prefiro o amor à fama de qualquer glória

Perdão a sua memória

Se for batizada por: Glória.

Não desejo nenhuma vanglória

Que inflame a qualquer infame fama.

Quero sim, que você leia as minhas histórias.

De uma missão à tição qual abrasa o meu coração.

Às vezes estórias de velhas memórias de meus irmãos.

E elas começaram lá com Adão e Eva no mais puro clarão

Da treva qual trava o humano coração. Cuja escuridão

É confundida com a mais bela e nobre iluminação.

É o pseudoamor de palor de quem não ama.

A esta altura de um campeonato de alva

Estrutura em velhaca cabeça dura

Qual formosura já foi escura.

Desta vida e sua trama.

Muito já vivi por este mundo quase todo enxovalhado.

Olho ao meu lado e vejo o meu irmão acabrunhado.

Verdades tortas e mentirosas, ideias malvadas

Pronunciadas e advindas de bocas porcas

Seres torpes e enterrados nos lamaçais.

São piores do que animais irracionais.

Emporcalhados de mentes dementes

Sorridentes com dentes cauterizados.

Que dó desses ignóbeis mordentes

De velhas e enferrujadas correntes.

Sem ser aquele mau juiz desajuizado;

Confesso: também possuo o pecado,

Ou melhor, por ele sou transladado

Ao estado indecente e deprimente.

Mas tenho muito me esforçado

A deixar de lado o lado errado.

Porém, ainda sou gente!

Errar e acertar são humanos, e o autoperdão também!

A taramela

http://taramela.blogspot.com

jbcampos
Enviado por jbcampos em 10/01/2011
Reeditado em 10/01/2011
Código do texto: T2720411
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