Tantas Juras

Tantas juras,

Colunas de fogo no silencio

Quebrando o murmúrio do sono,

Paredes surdas sangrando o abandono

Peito contrito de amor

Beijo noturno e calmaria

Remorso vago, danos de dor.

Não se ouve a noite arrastando o dia,

Mão triste papel sem poesia.

Paixão que não se cura

Amor de tantas juras

Que irreverentemente fingia