Cavalos alados

E pela grota caminhava e sereno olhava
A imensidão; sentia-se um anjo lindo
Que ia indo sôfrego sem a solidão temer.

Aplacava-se a dor do perdido amor
Que marcas invisíveis deixara
Cavalos alados em silêncio seguiam
A procura da ternura um dia sonhada

E sobre o facho de luz que a vida conduz
Ao sonho lindo de viver da beleza nascia
Um novo alvorecer, a noite não era mais treva
E elevava-se um canto de paz entre eu e voce.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 08/01/2011
Reeditado em 08/01/2011
Código do texto: T2716354
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