Anjo

Um clarão... um relampago

Dentro da imensa noite

Assim as tropas marcham

De encontro ao desconhecido

Dentro do horizonte sem fim

Alem das nuvens e do céu

De asas abertas

De armadura brilhante

E espada flamejante

Apenas aguardando

O momento tanto esperado

Daquele ser alado

Entre histórias misticas

E pensamentos profundos

Continua sempre a voar

Mesmo quando a lua

Se nega a brilhar

Continua tão galante

Mesmo sem a espada flamejante

Um clarão... um relampago

O som de uma corneta

Anuncia o inicio

Assim as tropas marcham

Assim todos eles se vão

Tão brilhantes

Como estrelas radiantes

Voam de encontro ao desconhecido

Alguns podem não resistir e cair

Outros podem não resistir

E sucumbir

Mas aquele que aguardava

O momento que tanto esperava

Entre historias misticas

E poemas inacabados

Sobre um anjo protetor

Sobre um anjo detentor

Da força do amor

E os mais sabios diziam

Que os anjos não sentem dor

E não podem abraçar o amor

Dentro dos relampagos do céu

Um anjo entrou em seu véu

Arriscando sua armadura brilhante

Quando perdeu sua espada flamejante

Mas ele lutou

Como um verdadeiro anjo protetor

Aquele que guarda

A força do amor.

E nunca mais sentiu dor

E ao que os mais sabios disseram

Continuou um anjo galante

E sua armadura não se perdeu

Pois a chama de sua espada... reascendeu.