Desvario

Quero ter-te,

como quero ter-te,

e se não for possível ter-te...

não sei mais o que fazer!

O amor que se perde

é o mesmo amor que se acha.

Quero ver-te,

como quero ver-te,

pessoal ou ilusoriamente,

em fotos, desenhos, poemas

ou até sonhadamente, surrealmente.

Sonharei sim...

Sonho sempre...

Quero ouvir-te,

e se ainda for difícil,

quase impossível,

recriarei os diálogos nos ouvidos

e ficarei a lembrar de ti...

Assim... De um jeito que só eu sei.

Quero beijar-te a boca

e sentir os teus lábios nos meus...

Quero sentir-te de um jeito só meu...

Quer escrever-te palavras e palavras

resumidas em três vocábulos

há tempos ditos ao telefone.

Quero o teu ombro esquerdo

pra apoiar a cabeça,

de um jeito meu...

Quero não mais chorar ao lemmbrar das razões,

foram tantas,

e me perco no real significado de tudo.

Quero apenas outro momento de cumplicidade,

adivinhávamos o fim de frases...

Quero ser-te...

Desvario...

Sandra Vaz de Faria
Enviado por Sandra Vaz de Faria em 07/01/2011
Código do texto: T2715627
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